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Negócio social capacita mulheres para produzir brindes com resíduos de empresas


A participação das empresas na mudança dos nossos padrões de consumo é essencial (para não dizer indispensável). Mas como conciliar os interesses da companhia com os da sociedade, de forma que a conta feche e seja lucrativo para todos – inclusive para o planeta?


Eis aqui um bom exemplo: o da Rede Asta, negócio social que trabalha em prol do empoderamento de mulheres artesãs a partir da confecção de brindes exclusivos com resíduos gerados por empresas. O famoso upcycling.


O reaproveitamento e a transformação dos mais diversos tipos de resíduos são a marca da Rede Asta, que acredita e investe no talento das artesãs para transformar o que iria parar no lixo em novos produtos, sem deixar de lado a qualidade e a beleza.


“O modelo surgiu quando nos demos conta de que a entrada massiva de produtos chineses a preços muito baixos estava nos excluindo do mercado de brindes corporativos. Precisávamos criar um diferencial e resolvemos usar nossa expertise para oferecer uma opção diferenciada, que pudesse atender às expectativas dos clientes, ser sustentável e viável financeiramente”, conta Miriam Lima, sócia e gerente de operações da Rede Asta em São Paulo.


“A adesão das empresas nos mostrou que as mesmas podem sim se interessar por este tipo de solução e pelas histórias que estão por trás dela. Mostramos que o upcycling gera diversos impactos positivos, desde a solução para a questão do descarte de resíduos até a geração de renda e valorização do trabalho de mulheres artesãs“, completa Lima.


Segundo ela, entre outros projetos, a Rede Asta transformou 30 mil m² de lona dos postos Ipiranga em brindes para clientes da empresa e inúmeros uniformes da Oi, que seriam incinerados, em bolsas para novos funcionários da companhia.


Para que o modelo desse certo, a Asta adotou o que chama de Redes de Produção: cercou-se de um grande número de artesãs, espalhadas por todo o Brasil. No ano passado, por exemplo, a renda gerada para esses grupos de produção foi de cerca de R$ 917 mil. Atualmente, o negócio social conta com 974 artesãs, distribuídas em 59 diferentes grupos, localizados em 10 estados do país.


“O mercado de brindes corporativos chega a movimentar R$ 6 bilhões por ano. Nosso objetivo é aproximar as empresas de uma solução que impacte positivamente o meio ambiente, ajude a empoderar mulheres por meio da geração de renda e da criação de seus microempreendimentos e valorize o artesanato brasileiro. Tudo isso beneficiando-as por resolver a questão da destinação de seus resíduos. Já vimos na prática que é possível”, finaliza Lima.



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